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Maiores quantidades de ouro já apreendidas pela PRF foram encontradas em menos de 48 horas em duas ocorrências distintas, em Roraima e no Pará; material é avaliado em quase R$ 85 milhões
Porto Velho, RO - A PF (Polícia Federal) instaurou inquéritos policiais para investigar a origem de mais de 143 kg de ouro apreendidos pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) em duas operações distintas na Amazônia Legal, realizadas em menos de 48 horas. O material conjunto é avaliado em quase R$ 85 milhões.
A Polícia Federal encaminhou todo o material apreendido ao Instituto Nacional de Criminalística em Brasília para análise aprofundada e identificação de sua origem.
As investigações buscam mapear as rotas de transporte, as organizações criminosas envolvidas no financiamento e comercialização ilícita do minério, e suas estruturas.
Estas ações integram a estratégia do Governo Federal de combate ao garimpo ilegal na Amazônia Legal e proteção de territórios indígenas.
A primeira e maior apreensão histórica da PRF ocorreu na BR-40, nessa segunda-feira (4) em Boa Vista, Roraima. Cerca de 103,35 kg de ouro maciço, com valor de mercado superior a R$ 61 milhões, foram encontrados em um fundo falso de uma picape.
O motorista, Bruno Mendes de Jesus, de 30 anos, foi preso em flagrante. Ele alegou ser "fiscal de obra", mas suas contradições e nervosismo, além da presença de um recém-nascido no veículo, levaram a equipe da PRF a aprofundar a inspeção na sede operacional. Bruno foi indiciado pela suposta prática de crimes ambientais (Art. 55 da Lei nº 9.605/98) e usurpação de bens da União/crimes contra a ordem econômica (Art. 2º da Lei nº 8.176/91).
Suspeita-se que o ouro tenha vindo de Rondônia e teria como possíveis destinos a Venezuela ou a Guiana.
Dois dias depois, na quarta-feira (6), a PRF realizou a segunda maior apreensão na Transamazônica (BR-230), em Altamira, Pará.
Aproximadamente 40 kg de ouro maciço, avaliados em cerca de R$ 23 milhões, foram apreendidos, resultando na prisão de duas pessoas. Os indivíduos foram indiciados pelos mesmos crimes do caso de Roraima, além de lavagem de dinheiro.
Fonte: CNN Brasil
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