Agência Rondônia

Câmara de Porto Velho aprova lei contra poluição visual proposta por Sofia Andrade

Câmara de Porto Velho aprova lei contra poluição visual proposta por Sofia Andrade


Projeto proíbe cartazes e faixas em postes, praças e prédios públicos, com multas e punições para infratores

A Câmara Municipal de Porto Velho aprovou, nesta terça-feira (15), o projeto de lei da vereadora Sofia Andrade (PL) que combate a poluição visual na capital. A proposta proíbe a fixação irregular de cartazes, faixas, banners, adesivos e outras propagandas em espaços públicos e privados.

Entre os locais onde a prática fica proibida estão postes de iluminação, abrigos de ônibus, lixeiras, praças, muros e fachadas de prédios públicos, além de placas de sinalização viária e viadutos. Em imóveis particulares, a fixação só será permitida com autorização expressa do proprietário.

O texto prevê multas de 100 Unidades Padrão Fiscal (UPF) para pessoas físicas e de 300 UPF para pessoas jurídicas. Em caso de reincidência, empresas poderão ter o alvará suspenso. Os valores arrecadados serão destinados ao Fundo Municipal de Meio Ambiente, para ações de arborização, paisagismo e recuperação de áreas públicas.

Durante a defesa do projeto, a vereadora destacou que a medida busca preservar a paisagem urbana e garantir mais organização na cidade. “Nos últimos meses tenho andado por Porto Velho e algo tem me causado revolta. Enquanto vemos investimentos na limpeza da cidade, há pessoas ocupando postes e árvores com propagandas irregulares, em sua maioria de agiotagem”, afirmou Sofia Andrade.

Ela reforçou a importância da responsabilização dos infratores. “Essas pessoas precisam ser responsabilizadas, porque daqui a pouco vão achar normal viver em uma cidade suja e desorganizada, o que não podemos aceitar”, completou.

A parlamentar ainda pediu celeridade na aplicação da lei. “Espero que seja célere a sanção da prefeitura e haja fiscalização, para termos uma cidade limpa de verdade. Não só varrida, mas livre dessa poluição visual que compromete nossa qualidade de vida”, concluiu.

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