
Conselho de Ética vai analisar punições que podem afastar parlamentares ligados ao bolsonarismo por até 90 dias
A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados protocolou nesta terça-feira (23) representações disciplinares contra três parlamentares envolvidos no motim que obstruiu os trabalhos legislativos em agosto. Os pedidos foram enviados ao Conselho de Ética, que avaliará suspensões de mandato e censuras escritas como medidas para coibir atos que comprometam o funcionamento da Casa.
O episódio ocorreu entre os dias 5 e 6 de agosto, quando deputados e senadores da oposição, em sua maioria alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ocuparam as mesas diretoras da Câmara e do Senado em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes (STF). A obstrução durou mais de 30 horas e impediu sessões plenárias.
Quem pode ser suspenso
- Marcos Pollon (PL-MS): afastamento de até 120 dias (90 por declarações ofensivas contra a cúpula da Câmara e 30 pela obstrução da presidência).
- Marcel van Hattem (Novo-RS): suspensão de 30 dias por barrar o acesso do presidente Hugo Motta à cadeira da presidência.
- Zé Trovão (PL-SC): suspensão de 30 dias pelo mesmo motivo.
Além disso, outros 11 deputados podem receber censura escrita, entre eles Bia Kicis (PL-DF), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Caroline de Toni (PL-SC).
Repercussão imediata
A decisão gerou forte reação nas redes sociais. Marcel van Hattem afirmou em vídeo que a medida é “perseguição contra a direita” e prometeu recorrer. Do lado governista, Rogério Correia (PT-MG) defendeu punições ainda mais rigorosas, enquanto Carlos Zarattini (PT-SP) destacou a necessidade de sanções proporcionais para evitar novos episódios.
Agora, cabe ao Conselho de Ética deliberar. As suspensões precisam de aprovação por maioria simples e ainda podem ser recorridas ao plenário.
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A decisão gerou forte reação nas redes sociais. Marcel van Hattem afirmou em vídeo que a medida é “perseguição contra a direita” e prometeu recorrer. Do lado governista, Rogério Correia (PT-MG) defendeu punições ainda mais rigorosas, enquanto Carlos Zarattini (PT-SP) destacou a necessidade de sanções proporcionais para evitar novos episódios.
Agora, cabe ao Conselho de Ética deliberar. As suspensões precisam de aprovação por maioria simples e ainda podem ser recorridas ao plenário.
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Informações Painel Político
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