
Homem se apresentou em delegacia de São Vicente; outras duas prisões já haviam ocorrido e três investigados seguem foragidos
A Polícia Civil de São Paulo confirmou a prisão do terceiro suspeito de envolvimento na morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz, assassinado em Praia Grande no último dia 15 de setembro. O homem se apresentou voluntariamente em uma delegacia de São Vicente, no litoral paulista, na madrugada de sábado (20), horas após a expedição do mandado de prisão temporária contra ele.
Durante a semana, outras duas pessoas já haviam sido presas: uma mulher, acusada de transportar uma das armas usadas no crime, e um homem apontado como responsável pela logística da ação. A arma transportada, um fuzil, foi localizada em uma casa de temporada em Praia Grande. Os investigadores devem ouvir todos os locatários do imóvel nas últimas semanas, além do proprietário e do irmão dele, que é policial militar.
O crime
Ruy Ferraz, que também ocupava o cargo de secretário de Administração de Praia Grande, foi vítima de uma emboscada após sair do trabalho. O carro em que estava foi atingido e colidiu com um ônibus. Os executores aproveitaram o momento para disparar contra o ex-delegado-geral, que morreu no local.
Ferraz foi pioneiro nas investigações contra a facção Primeiro Comando da Capital (PCC) nos anos 2000, e uma das principais linhas de investigação é de que o crime tenha sido uma retaliação do crime organizado.
Investigações em andamento
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que outras três pessoas seguem foragidas, com mandados de prisão já expedidos. O secretário de Segurança, Guilherme Derrite, afirmou que nenhuma hipótese está descartada e reiterou que o caso continuará sendo investigado pela Polícia Civil, mesmo após oferta de apoio da Polícia Federal.
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