
Valor total pode chegar a R$ 4,9 bilhões, quase cinco vezes mais que a previsão inicial do governo Lula
A Comissão Mista de Orçamento aprovou, nesta terça-feira (30), em votação simbólica, uma instrução normativa que amplia em R$ 3,9 bilhões o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC). Com o acréscimo, os recursos destinados às eleições de 2026 podem alcançar R$ 4,9 bilhões, número muito acima dos R$ 1 bilhão previstos pelo governo Lula (PT) na Lei Orçamentária Anual.
A proposta foi apresentada pelo deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), relator-geral do Orçamento de 2026. O texto ainda precisa ser validado pela própria comissão e pelo plenário do Congresso Nacional.
Justificativa e comparação com eleições anteriores
Segundo os parlamentares, o objetivo é “corrigir o equívoco do Poder Executivo” e garantir que o valor seja semelhante ao definido em 2024. Nas últimas eleições, o fundo eleitoral já havia atingido a marca de R$ 4,9 bilhões. Corrigido pela inflação, esse montante chegaria a R$ 5,4 bilhões.
De onde vem o dinheiro
- O aumento foi viabilizado por um rearranjo no orçamento federal:
- R$ 2,9 bilhões serão retirados da reserva de emendas de bancada estadual;
- O restante virá do cancelamento de despesas discricionárias (não obrigatórias).
Origem do fundo
Criado em 2017, após a proibição do financiamento empresarial de campanhas, o Fundo Eleitoral é usado para custear gastos como propaganda, material gráfico e logística das campanhas eleitorais. Todos os anos em que há eleições, o valor se torna tema de debate acalorado entre Executivo e Legislativo.
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Criado em 2017, após a proibição do financiamento empresarial de campanhas, o Fundo Eleitoral é usado para custear gastos como propaganda, material gráfico e logística das campanhas eleitorais. Todos os anos em que há eleições, o valor se torna tema de debate acalorado entre Executivo e Legislativo.
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