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Ação da Polícia Federal e Força Nacional causa tensão em Humaitá e Manicoré, onde embarcações foram dinamitadas
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira (15) uma ofensiva contra o garimpo ilegal no Rio Madeira, destruindo balsas e dragas na região de Humaitá, interior do Amazonas, próximo à fronteira com Rondônia. As embarcações foram explodidas na margem do rio, em ação coordenada que também teve desdobramentos no município vizinho de Manicoré.
Segundo a corporação, o objetivo é enfraquecer financeiramente os garimpeiros clandestinos e reduzir os impactos ambientais provocados pela exploração irregular. A operação contou com helicópteros para sobrevoo e monitoramento, além do apoio da Força Nacional de Segurança, que atuou nas ruas de Humaitá para evitar possíveis confrontos.
Em Manicoré, agentes federais apreenderam equipamentos e materiais utilizados na extração mineral ilegal. A PF reforçou que o garimpo clandestino no Madeira está entre as principais causas de degradação da floresta, poluição dos rios e conflitos sociais envolvendo comunidades ribeirinhas.
A ação, no entanto, não foi bem recebida por todos. O prefeito de Manicoré, Lúcio Flávio (PSD), divulgou nota de repúdio em suas redes sociais, classificando a destruição das balsas como “abusiva” e se referindo aos garimpeiros como “extrativistas minerais familiares”.

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