Após anos de luta, asfaltamento da Rua Capão da Canoa avança, mas poste da Energisa gera revolta no bairro Três Marias

Após anos de luta, asfaltamento da Rua Capão da Canoa avança, mas poste da Energisa gera revolta no bairro Três Marias


Obra histórica se aproxima da conclusão, porém impasse com a concessionária de energia ameaça comprometer o resultado final

Depois de muitos anos de espera, protestos e promessas que não saíram do papel, os moradores do bairro Três Marias finalmente começam a ver a tão sonhada transformação da Rua Capão da Canoa em realidade. As obras de asfaltamento estão em ritmo acelerado e se aproximam da fase final no trecho que liga a Avenida Guaporé à Rua Mamoré, um dos pontos mais críticos da via.

A pavimentação da Capão da Canoa sempre foi uma das principais reivindicações da comunidade local, que por décadas conviveu com poeira no verão e lama no período chuvoso. Agora, com as máquinas trabalhando a todo vapor, o sentimento predominante entre os moradores é de alívio e esperança de dias melhores.

No entanto, um obstáculo inesperado tem causado indignação e preocupação. Um poste de energia elétrica, pertencente à empresa Energisa, foi instalado dentro do perímetro da via, dificultando o andamento correto da obra. Segundo relatos, a concessionária se recusa a realizar a retirada do equipamento sem que a Prefeitura de Porto Velho efetue previamente o pagamento pelo serviço.

A empresa responsável pela execução das obras no bairro informou aos moradores que, diante do impasse, a alternativa encontrada seria asfaltar a rua desviando do poste, o que resultaria na permanência da estrutura no meio da via, situação considerada inaceitável pela população.

De acordo com o secretário municipal da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), Thiago Cantanhede, um ofício foi encaminhado à Energisa no dia 20 de outubro de 2025, solicitando oficialmente a retirada do poste. Contudo, a concessionária alega que só pode executar o serviço mediante o pagamento de um valor específico, que não foi informado à reportagem.



A redação do site Agência Rondônia entrou em contato com a Energisa, que confirmou que o custo da remoção deve ser pago pela Prefeitura de Porto Velho, mas não esclareceu qual seria o valor cobrado para a realização do serviço.

Diante da situação, moradores questionam se o impasse não estaria atrasando o desenvolvimento do bairro e se não caberia a intervenção do Ministério Público de Rondônia para analisar o caso. A insatisfação cresce ao ver uma obra tão aguardada correr o risco de ser entregue com um problema estrutural grave.

Mesmo com a dificuldade, a Prefeitura de Porto Velho segue dando andamento aos trabalhos, que estão sendo executados pela empresa Madecon, com o objetivo de concluir o asfaltamento. Enquanto isso, a Energisa mantém a exigência financeira como condição para a retirada do poste, gerando ainda mais tensão entre poder público e comunidade.





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