
© Will Oliver/EPA/Bloomberg via Getty Images
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a protagonizar um momento polêmico neste domingo (7), ao responder de forma agressiva à jornalista Yamiche Alcindor, da NBC News, durante entrevista na Casa Branca. A repórter questionou se Trump estaria “tentando entrar em guerra com Chicago”, após uma publicação polêmica na rede Truth Social.
Visivelmente irritado, Trump rebateu: “Querida, isso são notícias falsas. Cala sua boca, ouça! Você nunca ouve. É por isso que é de segunda categoria”, antes de deixar o local rumo a Nova York, onde acompanhou a final do US Open.
A reação foi motivada por uma postagem feita no dia anterior, na qual o presidente utilizou uma montagem inspirada no filme Apocalypse Now, com helicópteros, arranha-céus em chamas e a frase: “Adoro o cheiro das deportações pela manhã... Chicago vai descobrir porque se chama Departamento de Guerra”.
Defesa e novas ameaças
O “czar das fronteiras”, Tom Homan, tentou minimizar a repercussão, alegando em entrevista à CNN que a fala de Trump foi “tirada de contexto” e se referia ao combate contra “cartéis criminosos, imigrantes ilegais e ameaças à segurança pública”.
Homan também antecipou que o envio da Guarda Nacional a Chicago pode ocorrer ainda nesta semana, mas evitou dar detalhes, alegando tratar-se de informação sensível.
Contexto de militarização
No último dia 11 de agosto, Trump assumiu o controle da segurança em Washington, alegando emergência diante da criminalidade. Apesar de os homicídios estarem no menor nível em três décadas, a medida resultou na permanência da Guarda Nacional na capital até 30 de novembro.
Agora, o presidente planeja estender a militarização para outras cidades governadas por democratas, como Chicago, Nova Orleans e Baltimore, desafiando prefeitos e governadores que já manifestaram rejeição à iniciativa.
0 Comentários