
Com investimento de R$ 30,8 milhões, iniciativa “BNDES Floresta Inovação” financiará pesquisas sobre 30 espécies tropicais e estimulará o uso sustentável e comercial de florestas brasileiras - © Shutterstock
Dentro da proposta de fortalecer a bioeconomia e incentivar o plantio de florestas nativas, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou o lançamento do programa BNDES Floresta Inovação, que financiará pesquisas voltadas ao plantio e manejo sustentável de espécies nobres da Amazônia e da Mata Atlântica, como pau-brasil, jatobá, mogno, jequitibá-rosa e cumaru.
O projeto será oficialmente lançado nesta sexta-feira (10), durante um seminário sobre o potencial econômico das florestas brasileiras, e faz parte de um pacote de investimentos do banco público voltado à reconstituição de áreas degradadas e ao uso comercial sustentável das árvores tropicais.
Ciência e inovação para o manejo florestal
A iniciativa tem como meta estudar 30 espécies e desenvolver técnicas para viabilizar o plantio e o aproveitamento econômico dessas árvores, combinando preservação ambiental e geração de renda. O investimento total é de R$ 30,8 milhões, sendo R$ 24,9 milhões provenientes do Funtec (Fundo Tecnológico do BNDES).
A diretora socioambiental do banco, Tereza Campello, destacou o caráter inovador do projeto:
“O Brasil acumulou um grande conhecimento científico em eucalipto, pinus, soja e cana-de-açúcar. Agora queremos fazer o mesmo com árvores tropicais, reunindo e sistematizando informações que ainda estão dispersas.”
Instituições envolvidas
A pesquisa será conduzida por instituições de ensino e centros de pesquisa, com coordenação da Embrapa, responsável pela Amazônia, e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que atuará na Mata Atlântica.
Atualmente, 20 áreas de universidades e centros de pesquisa já integram o projeto — seis delas com árvores plantadas entre 15 e 45 anos e outras 14 destinadas ao novo plantio, totalizando 160 hectares de experimentos.
Segundo o pesquisador Silvio Brienza Júnior, da Embrapa Florestas, os chamados “polos de referência” funcionarão como laboratórios vivos.
“São áreas plantadas com espécies nativas que vão gerar informações sobre o desempenho das árvores e seu potencial de uso sustentável”, explicou.
A professora Fátima Conceição Piña-Rodrigues, da UFSCar, acrescentou que o projeto rompe paradigmas na área florestal, ao integrar ciência, conservação e mercado.
“Vamos avançar na tecnologia para o cultivo sustentável de espécies nativas, recuperando áreas degradadas e criando as bases de uma nova economia florestal.”
Parcerias e impacto ambiental
O BNDES Floresta Inovação também contará com parcerias privadas, entre elas a Vale, que desde 2021 apoia projetos de recuperação de áreas degradadas. A mineradora investe em pesquisas genômicas e em empreendimentos sustentáveis, como o Fundo Vale, que já aportou R$ 430 milhões em 146 iniciativas ambientais, beneficiando 60 mil produtores e extrativistas.
A empresa também desenvolve sistemas agroflorestais em parceria com startups como a Belterra, que atua no Pará com projetos de cacau e árvores nativas, entre elas angelim-vermelho, mogno e jatobá, em uma área de 56 hectares voltada à recuperação ambiental.
A pesquisa será conduzida por instituições de ensino e centros de pesquisa, com coordenação da Embrapa, responsável pela Amazônia, e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que atuará na Mata Atlântica.
Atualmente, 20 áreas de universidades e centros de pesquisa já integram o projeto — seis delas com árvores plantadas entre 15 e 45 anos e outras 14 destinadas ao novo plantio, totalizando 160 hectares de experimentos.
Segundo o pesquisador Silvio Brienza Júnior, da Embrapa Florestas, os chamados “polos de referência” funcionarão como laboratórios vivos.
“São áreas plantadas com espécies nativas que vão gerar informações sobre o desempenho das árvores e seu potencial de uso sustentável”, explicou.
A professora Fátima Conceição Piña-Rodrigues, da UFSCar, acrescentou que o projeto rompe paradigmas na área florestal, ao integrar ciência, conservação e mercado.
“Vamos avançar na tecnologia para o cultivo sustentável de espécies nativas, recuperando áreas degradadas e criando as bases de uma nova economia florestal.”
Parcerias e impacto ambiental
O BNDES Floresta Inovação também contará com parcerias privadas, entre elas a Vale, que desde 2021 apoia projetos de recuperação de áreas degradadas. A mineradora investe em pesquisas genômicas e em empreendimentos sustentáveis, como o Fundo Vale, que já aportou R$ 430 milhões em 146 iniciativas ambientais, beneficiando 60 mil produtores e extrativistas.
A empresa também desenvolve sistemas agroflorestais em parceria com startups como a Belterra, que atua no Pará com projetos de cacau e árvores nativas, entre elas angelim-vermelho, mogno e jatobá, em uma área de 56 hectares voltada à recuperação ambiental.
Espécies estudadas
O projeto vai estudar 30 espécies nativas — 20 da Amazônia e 15 da Mata Atlântica —, com destaque para as cinco presentes em ambos os biomas: aroeira-do-sertão, guanandi, ipê-roxo, jatobá e louro-pardo. Entre as demais estão pau-brasil, jequitibá-rosa, castanha-da-Amazônia, angelim-vermelho e copaíba.
Novo ciclo da bioeconomia brasileira
Com a consolidação do projeto, o BNDES pretende criar um banco de dados científico sobre silvicultura tropical, capaz de orientar políticas públicas, incentivar reflorestamentos comerciais e atrair investimentos privados.
“O projeto representa um divisor de águas na integração entre ciência, conservação e desenvolvimento sustentável”, destacou Campello.
A expectativa é que os resultados sirvam de base para novos modelos de negócios sustentáveis, conciliando preservação da biodiversidade e geração de renda, e posicionando o Brasil como referência mundial em manejo de florestas tropicais.
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Com a consolidação do projeto, o BNDES pretende criar um banco de dados científico sobre silvicultura tropical, capaz de orientar políticas públicas, incentivar reflorestamentos comerciais e atrair investimentos privados.
“O projeto representa um divisor de águas na integração entre ciência, conservação e desenvolvimento sustentável”, destacou Campello.
A expectativa é que os resultados sirvam de base para novos modelos de negócios sustentáveis, conciliando preservação da biodiversidade e geração de renda, e posicionando o Brasil como referência mundial em manejo de florestas tropicais.
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