
Polícia Judiciária aponta “fortes indícios de homicídio qualificado”; vereadora foi encontrada morta dentro de casa com ferimento de arma de fogo pertencente ao pai do adolescente - © Facebook
A Polícia Judiciária de Portugal prendeu o filho de 14 anos da vereadora Susana Gravato, de Vagos, no distrito de Aveiro, como principal suspeito do homicídio da própria mãe, encontrada morta na tarde de terça-feira (21) dentro da residência da família, na região da Gafanha da Vagueira, no centro-norte do país.
De acordo com comunicado oficial da corporação, o adolescente foi detido por “fortes indícios da prática de homicídio qualificado”. As investigações apontam que Susana Gravato, de 49 anos, foi atingida por um disparo de arma de fogo dentro de casa. A arma utilizada pertencia ao pai do jovem.
O caso chocou a pequena comunidade de Vagos, onde Susana exercia o cargo de vereadora da Câmara Municipal pelo Partido Social Democrata (PSD). Inicialmente, acreditava-se que a morte tivesse sido causada por parada cardiorrespiratória, mas a perícia revelou sinais claros de crime violento.
Segundo o Jornal de Notícias, Susana falava ao telefone com uma amiga momentos antes do disparo. Durante a ligação, a vereadora gritou repentinamente, e o contato foi interrompido. A amiga, preocupada, tentou ligar novamente, sem sucesso, e acionou o marido de Susana, que encontrou a esposa já sem vida, coberta por uma manta.
As câmeras de segurança da residência registraram o momento em que o filho saiu de casa, pouco antes de o sistema ser desligado ou coberto. Antes do crime, a vereadora havia almoçado com o marido em um restaurante local e voltado para casa acompanhada do adolescente.
O jovem foi levado sob custódia e deve ser apresentado ao tribunal da comarca de Aveiro para interrogatório judicial nas próximas horas. As autoridades tratam o caso com máxima cautela, por envolver um menor de idade e uma figura pública local.
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