Agência Rondônia

Mulher pede socorro em papel higiênico e é resgatada de cárcere privado em Santa Catarina

Mulher pede socorro em papel higiênico e é resgatada de cárcere privado em Santa Catarina

Bilhete encontrado em loja de conveniência levou a Polícia Militar a prender agressor com histórico de violência - © Shutterstock

Uma mulher de 34 anos foi resgatada pela Polícia Militar após deixar um pedido de socorro escrito em papel higiênico dentro de um banheiro na cidade de Gaspar, em Santa Catarina. O caso, registrado neste sábado (4), chamou atenção pelo gesto de coragem e pela rápida resposta das autoridades.

Segundo informações do G1, a vítima estava sendo mantida em cárcere privado pelo ex-marido, de 29 anos. Na sexta-feira (3), ela conseguiu convencê-lo a acompanhá-la até uma loja de conveniência, alegando que compraria cigarros. No local, aproveitou o momento para entrar no banheiro e escrever um bilhete com seu endereço e a frase “estou em cárcere privado”.

O papel foi encontrado no dia seguinte por um funcionário do estabelecimento, que imediatamente acionou a polícia. Ao chegarem ao endereço indicado, os policiais prenderam o agressor em flagrante.

De acordo com o boletim de ocorrência, a mulher foi encontrada em estado de choque, com lesões no pescoço, rosto e seios. Ela contou aos agentes que havia se separado do suspeito há cerca de seis meses, mas que o casal havia reatado recentemente, no dia 30 de outubro. Poucos dias depois, ele voltou a agredi-la, ameaçou matá-la e quebrou o celular da vítima.

As investigações revelaram que o homem possui 44 boletins de ocorrência registrados contra ele, incluindo casos de violência doméstica e descumprimento de medidas protetivas.

O agressor foi encaminhado à delegacia e permanece à disposição da Justiça. A mulher recebeu atendimento médico e psicológico, além de ser incluída em um programa de proteção para vítimas de violência.

O caso reforça a importância das campanhas de combate à violência contra a mulher e da denúncia de qualquer situação suspeita. A polícia orienta que vítimas ou testemunhas entrem em contato pelos números 190 (emergência) ou 180 (Central de Atendimento à Mulher).


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