
Em vídeo divulgado pelo Conselho da Comunidade de Taubaté, ex-jogador diz cumprir regras como qualquer outro detento e desmente rumores sobre liderança e problemas psicológicos - (foto © Reprodução)
Preso desde março de 2024 na Penitenciária 2 de Tremembé, no interior de São Paulo — unidade conhecida por abrigar condenados em casos de grande repercussão nacional — o ex-jogador Robinho, de 41 anos, relatou detalhes de sua rotina dentro do presídio e negou qualquer tipo de tratamento diferenciado.
Em vídeo divulgado pelo Conselho da Comunidade de Taubaté, entidade voltada à reinserção social e à promoção de emprego para reeducandos, o ex-atleta do Santos e da Seleção Brasileira afirmou seguir o mesmo regime que os demais internos.
“A alimentação, o horário em que durmo, é tudo igual aos outros reeducandos. Nunca comi nenhuma comida diferente, nunca tive nenhum tratamento diferente. Quando a gente quer jogar um futebol, é liberado quando não tem trabalho no dia de domingo”, declarou Robinho.
O ex-jogador foi condenado a nove anos de prisão em regime fechado pela Justiça italiana pelo crime de estupro coletivo contra uma jovem albanesa em 2013. Após a homologação da sentença pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), ele passou a cumprir pena em território brasileiro.
Durante o vídeo, Robinho também comentou sobre as visitas da família, afirmando receber a esposa e os filhos nos fins de semana. O filho mais velho, Robson Júnior, de 17 anos — que atua nas categorias de base do Santos — visita o pai com menor frequência devido aos compromissos esportivos.
“Quando minha esposa não vem sozinha, vem com meus filhos. A visita é igual, e o tratamento é igual para todo o mundo”, reforçou.
O ex-jogador também aproveitou a oportunidade para desmentir boatos sobre suposta liderança entre presos e sobre uso de medicamentos para problemas psicológicos.
“As mentiras que têm saído: que sou liderança, que eu tenho problema psicológico. Nunca tive isso, nunca tive que tomar remédio, graças a Deus. Aqui quem manda são os guardas, e nós, reeducandos, só obedecemos”, disse.
Em agosto de 2025, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria de votos contra o pedido de liberdade apresentado pela defesa do ex-atleta. A condenação, originalmente imposta na Itália em 2017, foi considerada definitiva em 2022, sem possibilidade de novos recursos.
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