Trump dá ao Hamas até domingo para aceitar plano de paz para Gaza

Trump dá ao Hamas até domingo para aceitar plano de paz para Gaza


"Se este acordo de ÚLTIMA OPORTUNIDADE não for alcançado, um INFERNO como nunca visto antes vai instalar-se contra o Hamas", ameaçou o presidente dos Estados Unidos na rede social Truth Social - © Andrew Harnik/Getty Images

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu ao Hamas um prazo firme para aceitar o plano de paz dos EUA para Gaza, garantindo que se instalará "um inferno" se este acordo não foi aceito até domingo

Trump recorreu à sua rede social Truth Social esta sexta-feira para estabelecer as 18h00 de domingo (19h em Brasília) como data limite para chegar a um acordo. "Todos os países assinaram! Se este acordo de ÚLTIMA OPORTUNIDADE não for alcançado, um INFERNO como nunca visto antes vai instalar-se contra o Hamas", escreveu.

O Presidente apela também "a todos os palestinos inocentes" para que abandonem "imediatamente esta área potencialmente mortal" rumo a zonas mais seguras, sem especificar a que áreas se referia.

Revelado na segunda-feira pelo atual Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao lado do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, o plano prevê um cessar-fogo, a libertação, em 72 horas, dos reféns detidos em Gaza, o desarmamento do movimento palestino Hamas, uma retirada progressiva israelita do território e a criação de uma autoridade de transição supervisionada pelo presidente americano.

O Hamas indicou que está a analisar este plano, reservando a sua resposta.

Washington tem promovido a criação de uma "zona humanitária" em Al-Mawasi, na costa de Gaza, como destino sugerido para civis deslocados, sendo essa uma das alternativas evocadas nas redes e por responsáveis norte-americanos.

O próprio Hamas indicou recentemente que precisava de mais tempo para analisar a proposta, antes de o Presidente norte-americano publicar o ultimato.

Não houve até ao momento uma resposta pública definitiva do movimento sobre a nova data-limite anunciada por Trump.

A ameaça norte-americana ocorre num contexto de forte escalada na Faixa de Gaza: Israel lançou uma ofensiva de larga escala em meados de setembro, com as operações concentradas na Cidade de Gaza, considerada por Telavive o último bastião do Hamas.

Desde o início da guerra, em outubro de 2023, os confrontos já provocaram dezenas de milhares de mortos e um desastre humanitário que tem forçado cerca de dois milhões de residentes a deslocarem-se repetidamente dentro do enclave.

Fonte: Notícias ao Minuto

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