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A pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta segunda-feira (8), revela que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 31% de avaliação positiva e 40% negativa, mantendo-se estável em relação ao levantamento de junho, quando registrava 29% de aprovação. A rejeição segue em 40%.
O levantamento ouviu 2.002 pessoas em 140 municípios entre os dias 3 e 6 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Aprovação pessoal
A aprovação da atuação pessoal de Lula subiu de 41% em junho para 44%, enquanto a desaprovação caiu de 53% para 49,3%. A base de apoio do presidente é maior entre mulheres, pessoas mais velhas, com menor renda e católicos.
Cenário eleitoral
Se as eleições fossem hoje, Lula lideraria o primeiro turno com 36,2% das intenções de voto, seguido por Jair Bolsonaro (PL), com 29,7%, e Ciro Gomes (PDT), com 9,6%.
Na disputa espontânea, o petista também aparece na frente, com 27,5%, contra 21,1% de Bolsonaro. Já o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), surge com 2,2%.
No segundo turno, Lula venceria em seis cenários simulados, incluindo contra Bolsonaro (45,7% X 37,7%), Tarcísio (43,9% X 37,6%), Romeu Zema (45% X 30,7%), Ratinho Junior (43,4% X 36,7%) e Ronaldo Caiado (44,8% X 30,4%). Apenas contra Ciro Gomes o cenário é de empate técnico (39,4% X 36%).
Rejeição dos candidatos
A pesquisa aponta que 58% não votariam em Bolsonaro de jeito nenhum, enquanto 50% rejeitam Lula e 47% rejeitam Tarcísio.
Julgamento de Bolsonaro
O levantamento também incluiu perguntas sobre o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF). Para 38,2%, ele deve ser condenado e isso seria justo. Outros 19,4% acreditam que será condenado injustamente, enquanto 17,5% defendem sua absolvição por justiça.
Além disso, 39,4% avaliam que eventual condenação aumentará ainda mais a polarização política no país.
👉 A pesquisa indica que Lula mantém a dianteira eleitoral e melhora gradualmente sua avaliação pessoal, enquanto Bolsonaro enfrenta alta rejeição e incertezas jurídicas que impactam diretamente seu futuro político.
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