
Evento reuniu música, dança, teatro e atividades infantis, celebrando um dos maiores símbolos afetivos e culturais da capital rondoniense
Um dos símbolos mais queridos e representativos de Porto Velho, Elielza Bailarina Ramos Freire, conhecida popularmente como a Bailarina da Praça, completou 56 anos de história neste domingo (14). A data foi celebrada com uma grande festa aberta ao público no Mercado Cultural, reunindo pessoas de todas as idades em um momento marcado por emoção, cultura e identidade popular.
A programação contou com diversas apresentações artísticas ao longo da tarde. A Banda da Polícia Militar abriu o evento com um repertório especial, seguida pelo espetáculo teatral “O Patinho Feio”, apresentado por integrantes da Universidade Federal de Rondônia (Unir). Shows musicais animaram o público até a noite, enquanto as crianças puderam aproveitar atividades recreativas, como pula-pula, garantindo um ambiente familiar e acolhedor.
Visivelmente emocionada, a própria Bailarina da Praça agradeceu pela celebração de mais um ano ao lado da população.
“Tô completando 56 anos. Não tem como explicar a emoção dessa festa, porque todo ano é uma coisa nova pra gente. É muito boa. Eu quero agradecer a Deus, nosso criador, por eu estar aqui”, declarou.
Moradora do bairro Lagoinha, a dona de casa Francisca Cunha fez questão de prestigiar o evento e destacou o carinho que a cidade tem pela bailarina.
“A festa tá muito boa. A nossa Bailarina da Praça tem uma linda história. Tô achando bacana, já tirei foto com ela. Parabéns”, afirmou.
Sobre a apresentação teatral, a professora da Unir, Val Brasil, explicou que a escolha da peça vai além do entretenimento.
"A peça recupera uma questão muito importante, que é a desnecessária discriminação por causa da cor. Mesmo sendo da década de 60, ela trata de um tema muito atual e necessário. É um sonho da Bailarina representar algo que dialoga com esse assunto”, destacou.
Entre aplausos, músicas e abraços, a Bailarina da Praça segue sendo um símbolo vivo da cultura porto-velhense. Aos 56 anos, ela continua representando movimento, memória e afeto, lembrando que a identidade cultural da cidade vive nas pessoas, nos encontros e nas histórias que atravessam gerações.
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